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segunda-feira, 18 de outubro de 2010


Não pretendo te contar sobre minhas lutas mentais. Você terá nas mãos minha simplicidade e minha leveza, que podem não ser totalmente verdadeiras, mas foram criadas com muito carinho pra não assustar pessoas como você. Não vou ficar falando sobre a complexidade dos meus pensamentos, minha dualidade ou minhas dúvidas sobre qualquer sentimento do mundo. Vou te deixar com a melhor parte, porque eu sei que você merece. Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças. Talvez eu te diga algumas vezes sobre minha tristeza, mas só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Ofereço meu bom humor e minha paciência e você deve saber que esta não é uma oferta muito comum.

Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.

Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.

Verônica H.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Frases soltas, palavras notáveis



Não sei se descrevo bem o que sinto, e muito menos se sinto o que descrevo.


Sei quando sou tudo e sei quando sou só a metade do que poderia ter sido.


Meus pensamentos vão a lugares em que eu não gostaria de estar, eles vão onde meu coração gostaria, em momentos em que nos dividimos, e nos tornamos um corpo vazio e um coração independente.


Ando por ai procurando motivos para tudo, tentando esconder meus medos e não me limitar. Ando tentando ser diferente, tentando ser convincente, tentando ser mais normal possível, ser o que não me é permitido, o que não é conveniente.


Faço cálculos de tudo, atraso momentos urgentes, e adio o inevitável.


Sou um baú de defeitos em busca de uma moeda de qualidade.


O que dizem ao meu respeito não costuma alterar muita coisa, não costuma doer lá dentro, alguns não chegam nem a tocar, já me vacinei e me protegi contra palavras duras, que não sejam as minhas.


Escrevo porque sei que só assim não me enlouqueço, porque escrevendo transbordo de confusão, me entendo, me aceito, me torno o que estou dizendo.


Amanda Vieira

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

This is me


Sorte minha ter um coração meio esquecido pras coisas ruins, ele não costuma guardaro que o aflige, que o aperta, e o que o deixa difícil bater. Acho que de tantas coisas ruins que eu já absorvi sem falar nada, ele simplesmente se cansou e resolveu não lembrar mais.
Considerando todos os meus defeitos, acho que posso dizer que isso é uma qualidade, e digo. Apesar de ter uma grande cabeça dura, um desassossego guardado no bolso, e acredite não tenho medo nem precaução de usá-lo. Sou muito mesmo sendo tão pouco, sou tantas mesmo sendo uma. Não sou o que esperam de mim quase nunca, sempre causo uma segunda impressão, às vezes pro melhor outras vezes pra pior, prefiro pensar que na maioria das vezes seja pra melhor. Não gosto de abreviações, de palavras, de histórias e nem de romances, muito menos desses, gosto que tudo seja muito bem explicado, muito bem descrito, tintim por tintim, se possível com as melhores palavras possíveis. Não gosto de palavras repetidas, e nem que me expliquem duas vezes a mesma coisa pra que eu acredite melhor na minha capacidade de compreender.
E mais ainda, sinceramente, acho que todas as minhas manias e defeitos são uma forma não muito lucrativa de me ajustar no mundo, de provar para mim mesma que as pessoas podem ser melhores, que o mundo pode ser melhor, porque eu detesto admitir que isso é muito difícil.
Finalmente sou o tipo de garota, que busca seus finais felizes, que quer independência, e ordem no ''seu mundo’’.

Amanda Vieira

Corto assuntos chatos, sem pudor algum, mudo de assunto sem perceber, perco o foco e atenção por pouco, um minuto um barulho e desconcentro. Não me envergonho disso, já acostumei sou assim, algum motivo há de ter, nenhum que eu possa citar agora.

Adoro escrever sobre mim, falar sobre coisas que eu penso ser verdade, coisas que eu luto pra mudar e pra conviver, não que eu seja egocêntrica, não mesmo, estou longe, acredite, só acho que admitir certas coisas aqui, torna tudo realmente mais fácil, torna tudo mais interessante, como uma espécie de jogo. Gosto que as pessoas queiram me desvendar gosto que elas tentem fazer isso. Fujo do óbvio como o diabo da cruz. Alimento paixões mesmo sem qualquer interesse nelas. Faço coisas sem querer e acabo me julgando culpada, envergonhada.

Sou obsessiva em muitas coisas, é acho que sou. Tenho crises existências, quase sempre. Tenho uma imensa necessidade de respirar ares diferentes de tempo em tempo, pra ser bem sincera, em curto prazo.

Não vejo graça em ser a mesma pessoa todo dia, minhas mutações são consequências disso. Sou diferente por dentro e comum por fora, poucos sabem disso, poucos se interessam em saber. Não sei mais se isso me importa mais.


Amanda Vieira.

terça-feira, 3 de agosto de 2010


"E então, ela costurou as suas asas quebradas, respirou fundo, fechou os olhos e se jogou... Ela estava numa altura absurda, mas não recuou em nenhum momento — ela já tinha adiado isso fazia tempo — e nem teve medo do que encontraria pela frente em seu caminho, um caminho sem promessas, dali em diante, mas com suavidade espalhada por todos os cantos. Ela só queria viver uma realidade tão bela quanto os seus mais doces sonhos. Não, ela não era nenhuma boba alienada, muito menos hipócrita, tinha os pés no chão, a cabeça dela é que voava muito... Era uma sonhadora!"

(Pérola Anjos)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bem vinda, dona razão.


Meu coração é irritante, meu ponto de vista duvidoso, e ultimamente tenho sido tomada por ondas de razão. Eu não quis, simplesmente aconteceu. Não me lembro quando, não me lembro onde, só foi.
Não me compadeço mais por pessoas que tomaram certas escolhas na vida, não choro por romances acabados, e não são todas as cenas de amor que me emocionam.
Descobri que a vida nos oferece opções cada um vai pela que quer, e na maioria das vezes insistem em chorar pelos erros que cometeram, chega disso, quero que pensem em quem não teve opção, que as coisas só aconteceram.
Choro por romances inacabados, por desencontros da vida, desses sim eu entendo. A palavra acabar quer dizer fim, fim pode te dar um recomeço, inacabado não, a única opção é acabar, e isso nem sempre é a solução.
E o mais importante, descobri que o ser humano, pode fingir emoções, podem acobertar o que sentem, prefiro me apaixonar por canções, por poemas e por textos, mesmos que sejam breves descrevem o que a alma está transbordando, e isso sim vale a pena.

Amanda Vieira

Se o meu jeito confuso incomoda você, por favor, vá embora, não me obrigue a conviver com sua insatisfação, talvez eu seja assim pra sempre, ou pelo menos não tenho previsão para mudar.

Meu estado de nervoso é lamentável, minha ansiedade, a falta de humor que de vez em quando me domina, minha mania de falar de mais e saber de tudo, minha teimosia e contradições são insuportáveis.

Eu sei bem disso, e não costumo implorar por companhia, principalmente daquelas que me tratam como uma obrigação. Não quero ser isso, não quero ser vista só pelos meus defeitos, para enxergá-los e critica-los já basta a mim. Preciso de alguém que me ame pelo que eu sou, e tampe os olhos ou que finja tampa-los quando me ver fazendo cena.

Quem me conhece sabe que passa, e sabe também que quando entro em crise, realmente entro em crise, e ninguém pode com meu drama. Já fiz de tudo para não ser assim, mas percebi que a tendência é só piorar, portanto vou dizer novamente: Ou fique e se disponha a me aceitar, ou simplesmente vá embora. Se for pode até doer, mas uma hora eu vou saber que já foi tarde.

Não sou drástica só cansei.


Amanda Vieira

domingo, 18 de julho de 2010


Amores platônicos, incertezas, angústias, vontades de parar de andar enquanto estou atravessando a rua, medos de me jogar sem querer do viaduto... Muito mexicana essa minha vida, muita intensidade, muito momento, sobra pouco pra amanhã. O que vem depois só me interessa depois.
Tu seras la historia de mi vida, hoje, agora. Eu te amo pra sempre até o dia escurecer. Te quero inteiro pela metade e sou eternamente sua em nossas curtas horas. Complete-me assim, sem dizer que sim. Se você se apaixonar, vou ter que sumir. Se disser que me quer, acaba o desafio. Assuma a bagunça que eu sou sem tentar me arrumar, não serei sua, não serei séria, não estarei sóbria. Se eu disser que te amo, pode ter certeza que é mentira. Mal consigo me amar, quanto mais amar alguém que não é o que eu espero.
Muito mexicana. Preciso de salsa, samba fossa já não me preenche mais.

Verônica H.

sexta-feira, 16 de julho de 2010



"Não desiste de mim. Por trás de tanta indecisão tem alguém que precisa de companhia mesmo fingindo que não.
Tem alguém que odeia todo mundo num segundo e chora de saudades de todos no segundo seguinte. E de você principalmente."

(Verônica H.)

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Não sei muita coisa sobre mim e já nem faço tanta questão assim de saber. O que realmente quero é criar espaço para viver a percepção nítida e inédita da beleza disponível de cada instante. Isso, sim, até onde eu pouco sei, é presente. E, quando estou alinhada com o tempo do meu coração, eu sei que é apenas isso, e tudo isso, o que há para ser desembrulhado. Para ser plenamente vivido. Nada mais.

Ana Jácomo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

I, Just me...and nothing else.


De perto nada é como parece, ou como deveria ser.
Não sou tão bonita, nem por dentro, nem por fora. Minhas certezas são mínimas em comparação as minhas duvidas. Sofro por antecipação, faço charme, faço drama, faço tudo pelo o que eu quero. Tenho um grande ponto de interrogação na minha vida amorosa, e não sei tanto quanto eu digo que sei.
Não sou como uma adolescente comum, com planos comuns, sou ambiciosa, egoísta e teimosa. Coloco meus amigos num lugar especial, e não me importo muito com o restante, os preservo absolutamente, porque só agora eu percebi que o importante é que sejam poucos e bons.
Já sofri por amor, e sinceramente ainda sofro, não gosto de adimitir nada, nem se tratando de coisas simples. Alias não me dou bem com essa palavra, faço do simples complicado e do complicado complexo.
Sou fechada como uma ostra e de vez em quando para os que conseguem me abrir, ganham uma pérola. Não vivo um dia após o outro, por mais que eu tente muito fazer isso. Faço plano para fazer plano. Fico ansiosa, e quando chega a hora esperada, perde totalmente a graça. Sei ser amável e sei me doar, apesar de muita gente não acredita. Costumo tomar para mim as dores dos outros e as dores do mundo. Não gosto de ser o que querem que eu seja e sobre isso peço que me deixem ser assim porque apesar de tudo eu sou feliz, e levo a vida da melhor maneira possível, do jeito que dá, do jeito que deixam. mas isso é só temporário, questão de tempo.
Aguardem-me...

Amanda Vieira

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nua e crua


Há algum tempo ela se orgulhava em saber que alguém se apaixonará e faria qualquer coisa por ela, era como um tipo de vitória e fazia muito bem para seu ego.
O tempo passou e diante da sua esquisitice e indiferença em relacionamentos ela pode ver muitos sonhos desmoronarem, muitos rostos se entristecerem e principalmente muitos corações serem partidos. Alguns dizem que foi coisa do tempo e da idade, mas a única coisa que eu sei é que muita coisa mudou desde. Agora eu posso dizer que ela sofre, apesar de muitos ainda a considerarem um coração de gelo. Mas se olharmos pelo outro lado fica bem diferente, ela não é má, ela não quer ser má. Portanto ela agora anda por ai procurando uma maneira de não partir, mas corações, de conseguir equilibrar e controlar as oscilações dos seus sentimentos. Enquanto afasta as pessoas, ela deixa bem claro:
Não se refugiem em mim, não tentem encontrar conforto ou qualquer outra coisa. No fundo de uma caverna seca e quentinha pode haver um urso e no meu caso faminto.

Sinto muito.


Amanda Vieira

sábado, 8 de maio de 2010


Não posso ser igual a todas as pessoas que você conhece, certas coisas pra mim soam como um clichê, e só de pensar nisso, me dá uma angustia.
Tenho me visto presa dentre situações que requerem muito de mim, mas aqui vai um aviso, não funciono sobre pressão, nunca funcionei e nunca funcionarei.
Minha mania é ti surpreender, mas que mania, isso é satisfatório, tão satisfatório que eu não sei me livra disso.
Não gosto de obrigação, não gosto de ter que fazer ter que dizer.
Não me leve a mal, mas acontece que certas coisas na vida não mudam nunca, e talvez eu seja uma delas, talvez.
Dentre todas as suas opções, aqui estão as mais importantes: me aceite sem dizer nada, ou vá embora, mas, por favor, se for, não ouse olhar pra trás, e não espere que eu olhe, porque se esperar vou ter que ti surpreender, de novo.

Amanda Vieira

terça-feira, 27 de abril de 2010

Não se aproxime


Pra ser bem sincera eu nunca entendi porque algumas pessoas gostam de mim.
Eu consigo ser tantas coisas sendo uma só, e eu não estou dizendo no sentido multiuso, estou dizendo no sentido confusa.
Eu sou constantemente inconstante rs, imprevisível, e complexa. Você nunca vai poder esperar nada de mim,
Porque eu sempre, por mais que eu não queira vou ti surpreender.
Peço que me amem, mas, por favor, que não me sufoquem, preciso de mim, preciso de liberdade de pensamento.
Nunca estive nos padrões de meninas perfeitas e bonitas, nem de longe. Tenho problemas com auto-estima e em admitir. Não pense que isso é uma forma de receber elogios pelos cegos que me vem de um jeito ao contrário.
É um aviso de afaste-se bem grande. Não quero mais vitimas, por favor.

Amanda Vieira

sexta-feira, 23 de abril de 2010

De Clarice Lispector


para mim...

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo."

"Sempre conservei uma aspa à esquerda e à direita de mim."

''Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: acolha-me .''

quinta-feira, 15 de abril de 2010


Entre a dúvida e a certeza, a razão e a emoção. O meu mundo é assim.
Dizem que quando a cabeça não pensa o corpo padece, mas eu acho que se ela pensa demais, padece em dobro.
Talvez esse seja o meu problema, eu vivo buscando soluções para tudo, e não acho para as complicações que eu mesma criei, e as que eu deixei que criassem.
Me perco dentro de mim, e fico tentando me achar em outra pessoa, até cansar delas
Um pecado que eu não deveria cometer, mas cometo, dentre tantos outros.
Eu sei o que é certo e o que é errado, só que na hora H, eu me esqueço. Faço, digo, tudo sem pensar, e depois pago por isso.

Amanda Vieira

learn to fly


Eu não pedi sua opinião, e muito menos a sua ajuda. Eu to cansada de tanta banalidade, to cansada de tanta gente igual, de tanta gente pensando coisas que pouco me interessa,
To cansada de viver o que não me interessa. Infelizmente ou felizmente eu tenho um coração livre, que sabe voar, quer você queria ou não.
Ele nunca me perguntou antes de fazer alguma coisa, quem diria a você.
Algumas pessoas são assim, é no que eu prefiro acreditar, apesar de sempre me ver como uma exceção. Vai ver que eu sou mesmo, uma exceção, totalmente imprevisível, inconstante e determinada. Eu sempre tive a idéia de que ninguém poderia me deter, e é melhor que não tente mesmo, mas se tentarem, não vou medir esforços pra conseguir e não entrar na sua lista de conformados.

Amanda Vieira

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Inconstância


Não sei o que acontece comigo, derrepente bipolaridade em meus sentimentos. Amo hoje, amanha não mais. Sei o que eu quero agora, e o futuro a Deus pertence.
Pode ser coisa da idade ou tanto faz. Mas acho que de tanto detestar monotonia fique assim. Não consigo amar alguém, sem machucá-la por minhas inúmeras confusões, mas a verdade é que não é culpa minha se tenho um coração nômade que deseja estar em tantos lugares ao mesmo tempo. Não sei se um dia eu vou descobrir a cura, de tamanha complexidade e inconstância. Já os maiores atingidos me perdoem desde já.

Amanda Vieira

terça-feira, 6 de abril de 2010


''Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar. ''
Clarice Lispector

''Crescer lendo livro mulherzinha fez com que eu jamais me conformasse com metades. Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha. Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar. Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida. Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão. Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meu dias. E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores, porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.
Mais questões, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com toda mulher sirvam como base pra decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher meu dia, mudar minha vida, acabar com meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu estômago, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.''
Verônica H.